quarta-feira, 30 de novembro de 2011

NO CEMITÉRIO

Hoje vi tanta gente morta... muitos mesmo... alguns jovens demais pra se entender, outros, velhos demais pra se acreditar porque mereceram viver...
Vi casais enterrados, juntos... filhos, irmãos... imaginei suas histórias cujo único rastro concreto fora deixado nas suas lápides. 
Imaginei lembranças... suas dores. Questionei quantos ali morreram se amando e quantos morreram sozinhos, sem esperança de novamente amar.
Constatei que conheci algumas pessoas egoístas, afinal... duas de suas lápides existiam por puro e completo egocentrismo - morreram de tanto amar! A dor doce de morrer de amor... que lindo merecer tal entrega...

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